terça-feira, 9 de outubro de 2012

Considerações

De acordo com CAVENAGHI, Ana Raquel Abelha e BZUNECK, José Aloyseo, a
Para Boekaerts (2003), Pajares e Urdan (2003) e Zusho e Pintrich (2001), a adolescência atual difere em muitos aspectos da juventude de um século atrás, pois esta fase da vida tem mudado significativamente ao longo da história e tem sido prolongada pela sociedade moderna. Com essas mudanças surge para o professor o desafio de motivar o
adolescente moderno a se engajar nas atividades escolares. O jovem de hoje parece viver em constante conflito de interesses, seduzido por uma infinidade de atrativos da sociedade moderna e, em suas prioridades, muitas vezes, acabam por prevalecer outros interesses sociais, como o direcionamento de sua atenção aos amigos em que esta relação que há menos orientação e controle dos adultos passa a ter grande importância e intensidade em sua vida, diminuindo o interesse pelas atividades acadêmicas. motivação de adolescentes é uma questão importante para pais, professores e também pesquisadores (por ex., ANDERMAN; MAHER, 1994; KAPLAN; MAHER, 2002; ZUSHO; PINTRICH, 2001). Há um claro declínio na motivação dos alunos quando atingem as séries finais do ensino fundamental e/ou quando chegam ao ensino médio. Os pais e os professores ficam surpresos quando seus filhos e alunos perdem a curiosidade e energia a ponto de se tornarem apáticos e mal-humorados. Todavia, não são todos os estudantes que se encontram sem vontade para o estudo. Há aqueles que se esforçam e se envolvem com as atividades escolares.
A desmotivação ocorre, como  complementa Stipek (1998), porque à medida que o aluno sobe de série seu interesse diminui e ele começa a duvidar de sua real capacidade para aprender determinadas matérias. Na escola fundamental e média, os alunos não têm escolhas em relação aos currículos e como não podem evitar as tarefas, muitas vezes as encaram com baixo esforço, atenção pobre ou desistência. Assim, se um aluno das séries mais avançadas possui uma autoconfiança muito baixa, a consequência é o abandono escolar.
Há um número expressivo de alunos que não consegue ter êxito na escola e existem evidências concretas de que estes sub-rendimentos ou fracassos não são por incapacidade cognitiva, mas podem ser determinados pelos fatores motivacionais.
Stipek (1998) alerta para a dificuldade de se identificar qual aluno sofre de problemas de motivação que podem se manifestar em seus comportamentos reveladores. Certos comportamentos desejáveis em classe e um desempenho escolar satisfatório podem mascarar sérios problemas motivacionais, enquanto que um mau rendimento em classe pode, às vezes, não ser causado simplesmente por desmotivação.
Dessa maneira, a identificação de reais problemas de motivação depende de um conhecimento mais acurado do aluno e, portanto, não é possível diagnosticar comportamentos motivacionais apenas pela observação. E como completa Tollefson (2000), para que ocorra mudança nos comportamentos, muitas vezes, é necessário que o professor mude a sua forma de ensinar, o que pode implicar que a estrutura da escola também seja alterada no sentido de encorajar e facilitar o desenvolvimento profissional dos professores.
 
                    
Afinal...

O que faz com que, nossos alunos sejam desmotivado?
  
      A motivação dos alunos em sala de aula é realmente um assunto preocupante. Segundo declarações de vários professores questionados sobre o assunto. Relatam que a escola esta perdendo espaço para avoaçados brinquedos eletrônicos que acabam encantando interferindo na aprendizagem.
      Por sua vez as famílias saem para trabalhar e seus filhos ficam com pessoas que não cobram a execução de suas tarefas escolares.
      A falta de motivação também esta relacionada com o numero de alunos em sala de aula. Turmas mito grandes dificulta a relação entre colegas e professores. Gera certos empecilhos para sanar suas duvidas e as professoras reclamam das conversas paralelas.
        A desmotivação esta gerando graves consequência, como repetência e evasão escolar. Na verdade, não é que estejam desmotivados, mas os seus foco de interesses é diferente do que pretende seus professores.
        A motivação não é problema só dos alunos, mas dos professores também, que as vezes trabalham cansados. De alguma forma os alunos percebem e se comportam desmotivado também. O que mais frusta o professor é expectativa em torno da sua aula  e o retorno que os alunos dão, que  não estava de acordo com o que se imagina, causando desmotivação para o professor.
        Preocupa-se em realizar aulas diferentes, mas  nem sempre o que deseja o professor é o desejo do aluno.
        Segundo alguns autores é importante que as crianças aprendam coisas que faça sentido, encontrar explicações para os problemas relativo a um tema que se deseja compreender. Para haver aprendizagem é necessário ter motivação. Para que o aluno se envolva nos estudos é necessário que o assunto faça parte de suas metas. Da mesma forma os professores devem estar motivados com aprofissão para cunprirem com exito seus objetivos.
Fonte: Educar em revista
Print version  ISSN 0104-4060
http://dx.doi.org/10.1590/s0104-40602006000100017

             Artigo de demanda continua
Motivação e desmotivação: desafio para professores do Ensino Fundamental
 
 
 

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